Nada me espera, não tenho nada para recordar. As memórias foram-se com o tempo e já não distingo se apenas foram sonhos ou se, na verdade, as vivi.
A vida não faz sentido. Para quê continuar o caminho se não vejo a meta, se não tenho razão para continuar em frente?
Para quê a luta constante? As noites de agonia, desejando que o amanhã não chegue, que os meus olhos para sempre possam ficar fechados.
Só quero sonhar... Viver num mundo que não é o meu, mas onde sou tudo o que quero.
Porque sinto que sou capaz de mais...
Porque quero ser mais do que sou...
Porque quero ser mais do que os outros esperam que seja...
Se ao menos pudesse... Se tivesse forças para remar contra a maré, de me afirmar, de ser quem sou... Mas sei que nunca conseguirei, que não vou ser mais do que sou, por isso, para quê continuar?
Sou apenas um peão no jogo do Universo, a marcar passo, sem que um final feliz se avizinhe...
P.S. - Ficou muito mais sombrio do que esperava... parece que tenho desejos de morte, o que não é verdade, felizmente, mas quando se está triste é assim. Felizmente estou muito melhor hoje graças aos comentários que me deixaram e que deram força. Apetecia-me escrever e deu nisto, é apenas inspiração... um lado um bocado mais dark, que nem tenho a certeza que seja meu Se calhar sou como o Grandioso Fernado Pessoa e tenho um heterónimo! Não me estava a apelidar de Grandiosa, BTW, o adjectivo só se aplica ao mestre...
Bem vou-me deixar de desculpas, ficou como ficou, e eu até gosto dele assim....
Rendo-me às evidências da verdade, à voz crua da razão... À passagem do tempo, e ao esquecimento total.
Rendo-me ao cansaço... Ao cansaço de lutar por um sonho que parece não se tornar real.
Rendo-me à minha falta de vontade, à minha vontade de desistir... Entrego-me ao poço sem fundo que é a minha vida sem ti...
Tu eras a minha luz, a minha estrela guia, a minha esperança, a minha utopia. Sem ti volto ao zero, ao princípio da dor, à escuridão devoradora, ao todo do qual tu não fazes parte.
Sou fraca, estou sem as escassas forças que me pertenciam, por isso me rendo... Sinto que o remar contra a maré se tornou inútil, que a razão tomou conta da ilusão, que o sonho se desvanesceu para sempre.
Rendo-me... Porque até eu, que vivo num Mundo Mágico de Fantasia, reconheço uma causa perdida, uma amizade para sempre esquecida...
I just can't believe!!!
Hoje, quando cheguei ao computador abri a internet, que por sua vez abriu no site www.mugglenet.com (que é a minha home.)
Ah, e tal, lêr as notícias do meu querido Harry, e tal....
De repente, leio "'Deathly Hallows' cover art released!"....
Passei-me... Simplesmente...
A partir daqui é só a infinita espera pelo July 21st, looool, data do lançamento do livro "Harry Potter and the Deathly Hallows". O último livro da saga e o mais aguardado... Pelo menos por mim
Anyway, fiquei passada, como estava a dizer... Examinei cada centímetro da capa, em busca de pistas, mas a Mary GrandPré faz muito bem o seu trabalho e não deixou escapar nada, pelo menos numa primeira inspecção.
Bem, estou ansiosa pelo próximo Mugglecast para saber o que eles pensam da capa...
E, prontx... Estou tão ansiosa que nem escrevo nada de jeito...
Just another day in a fan's life...
Se ouver fãs por ai, por favor presenteiem-me com a vossa opinião, se não houver, presenteiem-me também com as vossas críticas ao meu fanatismo....
Se o vento me falasse, que histórias contaria? Se os seus uivos feroses se tornassem compreensíveis para o meu ouvido, que aprenderia? Será que me falaria das curvas do Mundo? Dos altos e baixos? Dos pormenores escondidos? Será que me revelaria a perfeita harmonia do movimento universal, onde o mais pequeno movimento determina cada acção que condiciona todo o Mundo?
Se as rochas ganhessem voz, rebelariam-se contra a força do mar? Ensinar-me-iam a manter-me firme na minha posição apesar de toda a gente me forçar a fazero contrário? Como gostava de saber esse seu segredo de determinação inabalável. Essa força de se oporem ao mais violento dos mares... De se erguerem contra a maior das ondas.
Se o teu olhar se tornasse límpido e transparente para mim, que descobriria sobre ti? AS coisas que mais ambicionas? Que mais desejas? Ou a fonte da enigmática felicidade que brota dele? A origem dessa cor que me cativa? Se o teu olhar me revelasse a tua alma que verdades descobriria?
Se tivesse essa conhecimento, esse saber da Natureza, tão perfeito. Se soubesse os segredos do Mundo, os teus segredos... que mais havia para descobrir, para imaginar?
Assim, escuto atentamente o rugido do vento tentanto entendê-lo...
Observo a imponência das rochas, firmes contra o mar...
Fixo o teu olhar...
Os mistérios são assim... Encantam-nos, apelam a nossa curiosidade, fazem-nos querer entendê-los... Mas se os desvendamos que teremos mais na vida?
(Porque há coisas que são como são...)
A consciência fala-me quando estou sozinha. Escuto-a com atenção, tento perceber o que me diz. Ouço-a a latejar dentro da minha cabeça, a insultar o coração, o inconsciente do meu coração...
A razão contra a paixão... que conflito interminável... Que opostos tão contrários, tão incompatíveis mas tão ligados.
Poruqe não me deixa a razão perceber o coração? Com os seus gritos incessantes, com os seus avisos constantes, não percebo o que me murmura o coração, tão baixinho mas com um poder enorme sobre mim.
Por mais que tente controlar-me, a consciência é constantemente vencida. Ignoro-a no meu silêncio, finjo que a ouço e tento acalmá-la...
Às vezes queria seguir os seus conselhos. Queria, por uma vez, não acabar caída no chão, ferida da queda. Queria, por uma vez, aprender com os meus erros e deixar o coração restrito à sua função biológica. Porque exerce ele um tão grandioso poder sobre mim? Porquê?
Não quero perder esta felicidade que conquistei. Porque me voltas-te a falar, meu inconsciente coração? Porquê? Deixa-me ser livre por uma vez. Que encantos vês naquele olhar? Já o conheces perfeitamente. Ignora-o. Por favor, coração, ignora-o...
Pois é... Hoje é o dia Mundial da Poesia (e por casualidade, acho que também é o dia Mundial do sono. Estará relacionado? loool).
Decide fazer assim qualquer coisa de especial, e tinha pensado em escrever um poema, mas como já deu para perceber por um post anterior, não sou muito virada para esse lado, por isso pensei: com tantos poetas portugueses de prestigio, para quê passar figuras?
Acedi ao google e lá fui eu. LooooL
Aqui fica o poema que escolhi:
Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Porque vale a pena lutar pelo que acreditamos, porque vale a pena remar contra a maré, porque devemos ser o que somos e não uma imitação do que vemos, porque nada tem mais mérito do que a honestidade para com os outros e para connosco próprios, porque o que alcançamos com o nosso suor e lágrimas de sangue tem outro sabor, porque a intensidade com que vivemos marca-nos a personalidade....
Deixem os vosso poemas preferidos (para eu ne cultivar nesta área) ou comentem o que deixei....
Bjos*
Já estive deprimida... Estive em baixo, estive só... Estive triste, com vontade de não ser o que sou, com vontade de desistir do que sou.
Razões? Ador de ser posta à margem por todos, a dor de não corresponder às exigências dos outros, a dor de não ser como os outros... As críticas a que sempre fui sujeita que me colaram a cara na lama... Que me dificultaram a respiração.
Agora, de certa maneira, sinto-me livre. Gostava de poder dizer que me ergui com a ajuda dos meus amigos. Mas a verdade é que isso não aconteceu.
Se hoje não choro pelos cantos, se não odeio cada centímetro do que sou é porque, não sei bem como, decidi ser como sou, sem preocupações.
Arrastei-me pela lama, é verdade. Estive sozinha, abandonada. Não via outro caminho a seguir a não ser o da morte... Mas voltei. E por isso agradeço àqueles que me empurraram, que me esmagaram, que me pisaram, pois foram eles que me fizeram forte, foram eles que me fizeram ver que só posso contar comigo propria.
Voltei da escuridão quando percebi que não tinha nada a perder. Já era gozada por conter a minha personalidade.
Pouco a pouco fui tentando animar-me a mim própria. Fazer o que gostava... sorrir por dentro. Lia compulsivamente, perdia-me nas páginas bonitas dos meus livros favoritos... Cresci... aceitei-me como sou. Aprendoi que para ter uma vida feliz é preciso tentar ser feliz. E foi isso que tentei: Ser Feliz! Não pelos outros, mas por mim...
Não voltarei ao fundo do poço, prometi isso a mim mesma.
Se não agrado a mais ninguém, agrado a mim própria e isso basta!
P.S. - Recebi o mal fadado teste de matemática... Afinal não tinha corrido tão mal como isso... Tive 15,4
Tenho saudades de ser uma criança... De ver o mundo sem preocupações, de pensar no que os outros irão dizer quando sair à rua; Tenho saudades de não ter medo de fazer amigos, de conhecer pessoas novas.
Tenho saudades do que fui, um dia... Tenho saudades do que poderia um dia ser...
Os pés assentam na terra, os sonhos desvanescem-se, sem percebermos muito bem porquê.
Os sonhos... Esses que nos alimentam a vida... Será por isso que agora se tornou difícil, para mim, respirar? Por deixar os meus sonhos perderem-se na infância passada?
Recordo-me dos tempos em que sonhava mais do que qualquer outra coisa. Era feliz....
Mas agora cresci, e dos sonhos só restou a saudade, e a vontade de voltar a ter essa capacidade de sonhar com espontaneidade, sem pensar no amanhã, mas no para sempre...
( Filipa, obrigado pela inspiração... )
A alegria de ver um novo dia nascer. Os raios de Sol luminosos entram pelas frestas da janela. Uma brisa leve e fresca atravessa a pele.
Cada dia é uma dádiva. É único e deve ser aproveitado apaixonadamente.
A felicidade está nas pequenas coisas... Nos pormenores que por vezes nos escapam, encobertos pelas longas redes da dor e da mágoa.
A saudade torna um fresco dia de Sol numa tarde sombria e gélida.
Mas a força de vontade é tudo. A confiança tem de crescer dentro de nós. Temos que procurar os pormenores e aproveitá-los...
Hoje não me sorriste... Passei por ti fingindo que não te via...É tempo de esquecer e de ver o Sol brilhar noutros pormenores.
Apesar de tudo, ainda estou viva (não sei bem como...9
A dor apaga-me por vezes, mas aprendi a aguentar-me... A inspirar... A expirar... A observar o que me rodeia, e não apenas olhar. Aprendi procurar dentro de mim aquilo que preciso e a dar o melhor de mim aos outros.
Aprendi a sobreviver sem ti e a aproveitar cada segundo que tenho.
Porque o importante é sorrir....
Tenho razão?